A CORTIÇA ESTÁ DE REGRESSO À MAZDA

Inspiração no passado, aplicação no presente e um olhar para o futuro

  • A cortiça está de regresso à Mazda, num tributo a uma matéria-prima que é uma das raízes da sua evolução como empresa hoje centenária.
  • Primeira proposta 100 por cento eléctrica da marca, o novo Mazda MX-30 recupera um legado cujas origens remontam a 1920.
  • Este material sustentável é originário das planícies alentejanas e da envolvente de Hiroshima.

Lisboa, 17 Dezembro 2020. Estivéssemos num tradicional jogo de associações e uma vez mencionada a palavra “cortiça”, a primeira coisa que muito provavelmente nos viria à ideia seria, eventualmente, “vinho”, pelo que se a resposta fosse “automóvel” poderia soar um pouco fora de contexto. Mas não tanto para a Mazda, para quem esta ligação faz todo o sentido, já que não só utiliza este recurso no habitáculo do seu novo SUV MX-30 e-Skyactiv[1], como pelo facto da sua própria actividade industrial se ter iniciado com o processo de transformação da cortiça, então como Toyo Cork Kogyo Co. Ltd., no já longínquo ano de 1920.

Cem anos passados desde essa data, com celebrações iniciadas a 30 de Janeiro último, a aposta da hoje Mazda Motor Corporation centra-se exclusivamente na indústria automóvel e tem como mais recente expoente o novo MX-30, o seu primeiro veículo 100 por cento eléctrico. Automóvel tecnologicamente evoluído nos mais diversos domínios, o MX-30 representa ainda o regresso da cortiça ao universo Mazda, na concepção de secções específicas do seu interior – revestimento da consola central flutuante e como reforço do interior da zona dos seus puxadores das portas – numa aplicação com grande impacto visual e de enorme qualidade.

A recuperação daquele que foi o seu primeiro material de sempre faz-se através de um novo SUV de características inéditas, proposta que chegou aos mercados na segunda metade deste muito atípico ano de 2020 – o seu lançamento em Portugal teve lugar em Setembro último – sublinhando o facto de a Mazda ser o único construtor automóvel no mundo que iniciou a sua actividade na indústria de transformação desta matéria-prima, de cunho tão tipicamente português.

Envolvidas nesse inédito processo de aplicação no habitáculo deste automóvel em particular estão, não só a Mazda Motor Corporation, como duas outras entidades nipónicas, a Uchiyama Manufactoring Corporation e a Daikyo Nishikawa Corporation. Mas a verdadeira fornecedora deste material sustentável é a bem portuguesa Corticeira Amorim SGPS, S.A, reputada holding portuguesa na área da transformação de produtos de cortiça e líder mundial do sector, num processo feito através da sua subsidiária Amorim Cork Composites, unidade de negócio que se dedica ao desenvolvimento de produtos, soluções e aplicações para as mais diversas actividades e sectores de elevada sofisticação, da indústria aeroespacial ao mundo automóvel, entre outras. Material de elevada sustentabilidade, a cortiça confere níveis incrementados de conforto, de impermeabilidade e de isolamento térmico, acústico e anti-vibrações.

Uma aposta que remonta ao início do Século XX

Recuemos, agora, 100 anos, numa viagem virtual à época da outrora Toyo Cork Kogyo, empresa que assentou em duas razões principais a aposta na cortiça como pilares do seu negócio: em primeiro lugar, a abundância de sobreiros na região em redor de Hiroshima; por outro, o facto da indústria naval local estar, à altura e há quase um século, em alta, recorrendo-se à cortiça para produzir materiais para embarcações em madeira. A aposta neste recurso natural era, assim, um negócio óbvio para os objectivos pretendidos.

De regresso a Hiroshima, sua cidade natal, Jujiro Matsuda, o fundador da empresa que hoje conhecemos como Mazda, viria a integrar a Toyo Cork Kogyo como membro do Conselho de Administração após uma carreira de sucesso em Osaka, na área da engenharia e da mecânica, rapidamente progredindo de aprendiz numa ferraria, para deter a sua própria empresa de transformação de metais. Embora experiente em maquinaria, Matsuda rapidamente provou o seu valor em novas áreas, através de um conjunto de grandes ideias, uma das quais teve como base a produção de placas de cortiça, sob pressão. Apesar de alguns contratempos iniciais, Matsuda – que entretanto assumiria o cargo de Presidente da empresa – conseguiu alcançar um conjunto de novos produtos, na forma de materiais de isolamento e de amortecimento, colocando a todo o vapor o negócio da Toyo Cork Kogyo.

Anos mais tarde, em 1927, Matsuda decidia-se pela aposta na produção de maquinaria, facto que levou a que a empresa deixasse cair a referência “Cork” da sua denominação inicial, assumindo-se como Toyo Kogyo, para pouco tempo depois iniciar a produção de pequenos camiões de 3 rodas, alicerçando a vertente automóvel da Mazda do presente. À medida que esta nova área de intervenção crescia, Matsuda via-se obrigado a passar o negócio da cortiça para as mãos de outro fabricante, a então Uchiyama Kogyo Ltd., empresa com sede em Okayama, a leste de Hiroshima. A transição aconteceria em 1944, assumindo esta o controlo das fábricas e da maquinaria de transformação de cortiça, obrigando a Toyo Kogyo a investir no negócio da nova entidade Toyo Cork.

A sustentabilidade na génese do novo Mazda MX-30

Fruto dessas remotas origens, pareceu apropriado que a equipa de design do novo MX-30 se tenha decidido pela integração da cortiça no interior daquele que é o primeiro veículo 100 por cento eléctrico da Mazda, cabendo à hoje Uchiyama Kogyo o fornecimento deste novo material sustentável. Youichi Matsuda, Designer-Chefe do Mazda MX-30, refere: “Quando a Toyo Cork Kogyo foi criada, as tecnologias assentes nos plásticos e nas borrachas não estavam desenvolvidas como hoje, pelo que recorreu-se, então, à cortiça como material alternativo na produção de peças como juntas e isolamentos. Já após a 2ª Guerra Mundial, iniciou-se uma rápida evolução nas áreas das borrachas e dos plásticos numa escala industrial, deixando gradualmente para trás o papel até então desempenhado pela cortiça.”

Passadas várias décadas, numa visão da importância da cortiça na história da Mazda, foi simplesmente justo que Youichi Matsuda e sua equipa acabassem por recorrer a este recurso natural no design interior do novo MX-30. Foi uma decisão fácil de tomar, mas não tanto de implementar, pois o interior de um automóvel pode assumir-se, por vezes, como um ambiente muito violento, fruto, por exemplo, da entrada no habitáculo dos raios ultravioletas, que poderiam degradar a cortiça ao longo do tempo. “Foi todo um novo desafio que se nos deparou”, recorda Matsuda. “Tivemos que cumprir com todos os requisitos, como a durabilidade, a textura e o aspecto visual para que pudéssemos usar a cortiça no interior do novo Mazda MX-30.”

Mas fruto da parceria com entidades de renome para atingir os seus objectivos – entre elas a Amorim Cork Composites – Matsuda estava seguro de que a sua equipa poderia cumprir com os requisitos, recolocando a cortiça de novo na ribalta e com enorme estilo no interior de um modelo Mazda. “Porque a sustentabilidade da cortiça encontra-se perfeitamente alinhada com um modelo com as particularidades do MX-30, recorremos também a um material obtido a partir da reciclagem de garrafas de plástico na composição do revestimento das guarnições das portas, para além de usarmos plástico projectado biologicamente em elementos das portas dianteiras e traseiras.”

A sua aplicação no mundo Mazda do Século XXI

A ideia de usar cortiça no habitáculo de um automóvel pode parecer irrealista, mas na verdade faz todo o sentido em termos de minimização de efeitos nocivos no meio ambiente. Quando o projecto MX-30 arrancou, naquela que é a primeira real proposta nas iniciativas de electrificação da Mazda, definiu-se como segmento-alvo do novo modelo os clientes com uma elevada consciência ambiental, pelo que o recurso à cortiça foi, assim, visto como uma das maiores prioridades desse target, sublinhando a génese da sustentabilidade pela qual a Mazda é reconhecida.

Material de elevado teor ecológico, como produto único gerado pela natureza, a cortiça tem hoje inúmeras aplicações, gerando diferentes sobras, como a inerente à produção de rolhas de garrafas, nomeadamente na indústria vinícola. Para além disso, é uma matéria-prima de características quentes, de toque suave e visual encantador, sendo um produto familiar para o comum dos mortais, entre eles os potenciais clientes portugueses do novo Mazda MX-30.

Como é sabido, a cortiça provém da casca dos sobreiros, em operações de extracção plurianuais realizadas em cada Verão e com timings muito próprios, não implica qualquer abate dos exemplares da espécie, ao mesmo tempo que mantém intocável o inerente processo de fotossíntese. A cortiça presente no habitáculo do novo Mazda MX-30 provém do excedente resultante da indústria da produção de rolhas (também chamadas “sobras”), sendo na sua grande maioria de origem portuguesa, mas também obtida em sobreiros japoneses, contribuindo para um substancial menor desperdício e, por consequência, uma diminuição dos níveis de CO2 emitidos para a atmosfera, caso as mesmas transitassem para processamento e posterior destruição. Mantendo a mesma qualidade intrínseca à das mais comuns rolhas de cortiça, esse excedente é, depois, alvo de transformação segundo um conjunto das mais evoluídas técnicas, de modo a se tornar num elemento decorativo de excelência no interior do MX-30, visualmente diferenciador e muito agradável ao toque, ao mesmo tempo que se garante a mesma durabilidade dos demais elementos que compõem os habitáculos dos restantes modelos Mazda em comercialização.

Dos obstáculos iniciais à passagem à produção

Em termos de aplicação, os designers da Mazda estavam cientes dos obstáculos técnicos que iriam encontrar, nomeadamente por se tratar de um material natural com uma enorme sensibilidade, havendo que pesar todos os prós e contras, em termos do material em si e dos processos com vista à sua aplicação como revestimento, para se alcançar a necessária resistência à abrasão e às demais influências do quotidiano no interior de um automóvel. Feitos os testes e ultrapassadas as condicionantes iniciais, passou-se para a fase de produção, merecendo uma ampla aceitação e reconhecimento de toda a empresa, trazendo ao presente um passado longínquo em que a actividade da agora Mazda se iniciou com a cortiça.

Matéria-prima natural, a cortiça regista enormes níveis de resistência. Um exemplo é o facto de que antes da existência de isolantes com base em borracha sintética ou resina, peças como juntas de cabeça para motores e selagens, entre outras, recorriam à cortiça. Ainda hoje com aplicação real fora do olhar dos clientes, nomeadamente no isolamento térmico e sonoro, a cortiça surge agora visualmente pela mão da Mazda, apostada em colocá-la em destaque no interior do seu novo MX-30, permitindo que os clientes possam ter um contacto directo e real com este material tão precioso!

Para o efeito, após um processo de redução a grânulos de diferentes dimensões desses excedentes, segue-se todo um processo de prensagem, a partir do qual se geram novas folhas de cortiça, após serem preenchidos os espaços entre os grânulos maiores com grânulos mais pequenos, num produto final com capacidades acrescidas a vários níveis. Este método foi especialmente desenvolvido levando em linha de conta as propriedades requeridas para a sua integração no interior do MX-30, nomeadamente ao nível de resistência a uma utilização normal.

Presentes na consola central flutuante e no revestimento do interior dos puxadores das portas do novo MX-30, em ambas as configurações interiores disponíveis no mercado (Vintage Leatherette ou Modern Confidence) os elementos em cortiça são, depois, moldados no formato da superfície e em simultâneo com cada peça em que se inserem, sendo, em seguida, adicionada uma resina especial que penetra na própria cortiça. Para obviar eventuais problemas em termos da manutenção das cores originais, elemento que sofre enormemente pela exposição aos raios UV, procede-se a uma descoloração da cortiça, sendo depois repintada.

Findo esse processo, a consola central flutuante e os painéis das portas do novo MX-30 seguem o seu trajecto para a integração dos restantes componentes – as diferentes tecnologias e os respectivos circuitos eléctricos – até atingirem a linha de montagem da fábrica de Ujina Nº1, em Hiroshima, onde se produz, desde Maio último e em exclusivo mundial, o seu primeiro modelo 100 por cento eléctrico. Dali o inédito e mais recente SUV do catálogo da Mazda segue para os Concessionários da marca.

Com o presente Centenário da Mazda a decorrer – celebra-se até 30 de Janeiro de 2021 – o regresso da cortiça a um lugar de destaque mostra-se perfeito no Mazda MX-30, recordando as origens de uma empresa que se está já a lançar nos próximos 100 anos, mantendo a sua filosofia de constante desafio às convenções, através de soluções por vezes revolucionárias, à semelhança de tantas ao longo da sua história, muitas delas vistas como fora da caixa. Caso ainda estivesse vivo, Jujiro Matsuda daria, decerto, a sua aprovação a este regresso da cortiça!

 

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ESTAMOS ON – Informação Covid-19

ESTAMOS ON! Estamos aqui para si.

Informamos que os nossos serviços de oficina, peças automóveis e vendas estão operacionais e em funcionamento com todas as regras de segurança.

REGRAS DE SEGURANÇA

Implementamos regras de segurança para que os nossos clientes de se sintam protegidos no nosso espaço em conformidade com a Lei e com as indicações da DGS e da ACAP/ANECRA/ARAN.

ATENDIMENTO PRIORITÁRIO

Nos nossos stands, oficinas e balcões de peças, o atendimento será prioritário para:

– pessoas com dever especial de protecção (+ de 70 anos ou com doença crónica);

– profissionais de saúde; elementos das forças e serviços de segurança, de proteção e socorro; pessoal das forças armadas e pessoal da prestação de serviços de apoio social.

O NOSSO COMPROMISSO;

  • Todos os clientes serão recebidos com o devido distanciamento social.
  • Todas as interações serão mantidas com uma distância de segurança (1 a 2 metros);
  • O técnico de vendas terá máscara e procederá à desinfeção das áreas de contacto com a viatura.
  • Recomendamos que os clientes sejam portadores de uma esferográfica ou caneta, para a assinatura da documentação necessária. Nas situações em tal não aconteça, a esferográfica utilizada por nós será desinfetada após cada utilização;
  • Para o bem de todos será desaconselhado que o cliente aguarde na Receção/Sala de Clientes enquanto aguarda pelo atendimento da equipa de vendas, evitando a concentração de pessoas.
  • A deslocação em viatura será efetuada por um técnico devidamente protegido.
  • Será privilegiada a receção no exterior da oficina, sempre que tal seja possível e com o mínimo de interação. Todas as interações serão mantidas com uma distância de segurança (1 a 2 metros);
  • O Assessor de Serviço procederá à desinfeção das áreas de contacto com o veículo e colocará capas de proteção;
  • A deslocação da viatura para as baias de serviço será efetuada por um técnico devidamente protegido;
  • A realização de teste de estrada será efetuada por um colaborador/técnico devidamente protegido (sem a presença do cliente);
  • A presença de clientes na oficina será proibida.
  • Todas as viaturas serão entregues no exterior da oficina;
  • Será privilegiado o pagamento por multibanco, sendo desinfetado o terminal após cada utilização;
  • Serão retiradas as proteções na presença do cliente e eliminadas imediatamente;
  • O colaborador no balcão de peças público irá aplicar os mesmos procedimentos aplicáveis ao Assessor de Serviço no contacto com o cliente;
  • Será privilegiado o contacto telefónico ou por e-mail para agendar a entrega das peças.

 

ESTAMOS ON – Informação Covid-19
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Mazda CX-30 explora as maravilhas do Cazaquistão

“Mazda Epic Drive – Kazakhstan 2020” destacam o potencial do SUV CX-30, ao longo dos mais de 800 quilómetros percorridos no leste do Cazaquistão.

Neste que é um ano de Centenário, o mais recente desafio da Mazda implicou colocar à prova um Mazda CX-30 equipado com o sistema de tração integral i-Activ, numa viagem de mais de 800 quilómetros na remota região leste do Cazaquistão, até à fronteira com a China, percorrendo seções da lendária “Rota da Seda”, atravessando a beleza estéril da Ásia Central.

Realizada no início do presente ano, antes das restrições de viagens impostas pela Covid-19, a mais recente das expedições “Mazda Epic Drive” deu continuidade ao igualmente exclusivo evento de 2018, quando a Mazda se tornou no primeiro construtor automóvel autorizado a atravessar o Lago Baikal, na Sibéria, fazendo-o com vários exemplares do SUV CX-5, de série, desenhando uma nova rota através dessa superfície gelada, também ali se colocando em destaque as capacidades do sistema de tracção integral i-Activ da Mazda.

Do Mazda Go ao Mazda CX-30: Os exploradores das “Mazda Epic Drives”

A paixão da Mazda pela filosofia dos constantes desafios impostos ao Homem e às máquinas é tão forte hoje como o era em 1936, quando um grupo de pioneiros se propôs demonstrar a durabilidade do Mazda Go, o primeiro veículo da Mazda, um pequeno comercial de caixa aberta com 3 rodas. Um exemplo inicial dessa vontade da Mazda, de abraçar desafios ambiciosos, levou a que 5 exemplares do Mazda-Go (nas variantes KC e DC) partissem da ponta mais a sul da principal cadeia de ilhas do Japão, para depois cobrirem mais de 2.700 quilómetros de trilhas empoeiradas, enlameadas e repletas de pedra solta, até atingirem Tóquio 25 dias depois. A publicidade levou a que as vendas crescessem significativamente e a elevar o perfil da Mazda como empresa, num processo que por essa razão, ficou como objetivo de sucesso a repetir no futuro.

Em 1977, então para promoção da primeira geração do hatchback Mazda 323, um par de exemplares cumpriram uma viagem de 15.000 quilómetros, levando-os de Hiroshima até às portas do Salão de Frankfurt, na Alemanha, aquele que seria o palco da sua estreia europeia. Incrivelmente e no auge da Guerra Fria, os dois 323 atravessaram a União Soviética, enfrentando estradas deploráveis e as mais difíceis condições, colocando em destaque a fiabilidade do novo modelo, imediatamente antes de ser colocado à venda.

Essa famosa expedição de 1977 teria eco em 1990, quando 6 veículos Mazda (entre modelos 626, 323 e furgões E2200) partiram, também eles, de Hiroshima, rumando a Leverkusen, a sede da Mazda Europa, na Alemanha, desta vez através de uma União Soviética em processo de dissolução.

Mais tarde, em 2013, a Mazda reforçava a aposta e, colocando um vasto grupo de jornalistas aos comandos de vários exemplares da então terceira geração do Mazda3, repetiram a viagem que ligou a fábrica e o palco do Salão de Frankfurt, atravessando a Rússia, a Bielorrússia e a Polónia.

Colhendo inspiração nesses enormes desafios, em que se colocou à prova, em condições reais, um conjunto de veículos, os eventos “Mazda Epic Drive” direccionados à imprensa do presente permitem que diferentes jornalistas experimentem estradas desafiantes, saboreiem cenários incríveis e vivam aventuras únicas ao volante de um modelo Mazda. Seja circundando a Islândia aos comandos de um MX-5, saboreando as pistas tortuosas e a beleza vulcânica dos Açores, bem no meio do Atlântico, com um Mazda2, ou explorando as maravilhas da engenharia rodoviária levada ao extremo através dos túneis, pontes e passagens de montanha na Noruega, o moderno conceito de “Mazda Epic Drive” proporciona um conjunto de viagens incríveis para a imprensa, ao mesmo tempo em que destaca a excelência da engenharia centrada no condutor e nas viaturas, no conceito fun-to-drive inegavelmente inerente à marca e aos automóveis Mazda.

O Mazda CX-30 na “Mazda Epic Drive” de 2020

Tal como na travessia do Lago Baikal de 2018, com os Mazda CX-5, a aventura “Mazda CX-30 Epic Drive – Kazakhstan 2020”, realizada em Março último e tendo como base o SUV CX-30, permitiu uma demonstração perfeita das características do sistema de tração integral i-Activ da Mazda. Integrado na nova geração Skyactiv-Vehicle Architecture da marca japonesa, o evoluído sistema i-Activ AWD do CX-30 opera em total harmonia com o G-Vectoring Control (GVC), permitindo a correcta distribuição de binário entre as rodas dianteiras e traseiras, de modo a proporcionar uma experiência de condução ainda mais envolvente.

Um sistema de tracção integral projectado para oferecer a flexibilidade exigida pelas condições de condução no mundo real colocou à prova as inúmeras valências do SUV CX-30, fazendo-o cumprir os mais de 800 quilómetros desta “Mazda CX-30 Epic Drive – Kazakhstan 2020”. Realizada no extremo leste do Cazaquistão, houve um pouco de tudo, atravessando-se uma verdadeira mistura de condições de condução, de ruas e avenidas de cidade, às modernas autoestradas de dupla via, até troços em asfalto de má qualidade e percursos em terra e cascalho solto, semelhante a traçados de off-road.

Começando em Almaty, a maior cidade do Cazaquistão, localizada num planalto à sombra da formação montanhosa de Trans lli Alatau, no sul do país, perto da fronteira com o Quirguistão, os vários CX-30 presentes deixaram o moderno coração da cidade, enfrentando engarrafamentos implacáveis à saída da mesma e na moderna auto-estrada A3, rumando ao Parque Nacional de Aityn Emel.

Aqui os CX-30 deixaram para trás as estradas de asfalto, entrando em percursos de cascalho, iniciando um percurso repleto de pó e desafios, intervalado junto das famosas “Dunas Cantantes”. Embora não seja um puro SUV para off-road, uma vez equipado com o sistema i-Activ AWD, o CX-30 garantiu uma excelente tracção nas estradas de reduzida aderência do Parque Nacional de Kazak.

Das deslumbrantes “Dunas Cantantes” de 150 m – assim referida devido à forma como os ventos e as areias em movimento ecoam uma misteriosa sonoridade – o passeio saía das planícies subdesérticas, observando-se os camelos itinerantes que rumavam até a cidade de Zharkent, à uma distância mínima da fronteira chinesa, no extremo leste deste vasto Cazaquistão.

No segundo dia deste “Mazda CX-30 Epic Drive – Kazakhstan 2020” a caravana de viaturas rumou a sul, em direção ao Penhasco de Charyn, por estradas de cascalho mais exigentes e demolidoras, através de uma série de passagens incríveis, aparente e estranhamente familiares à zona mais selvagem do estado norte-americano do Nevada, mas a milhares de quilómetros da mesma, no coração da remota Ásia Central. Depois, a rota desviou para oeste, de novo em direcção a Almaty, contornando o vasto Reservatório de Kapshagay.

Apesar das inúmeras adversidades, a caravana de Mazda CX-30 completou este “Mazda Epic Drive” com grande facilidade, comprovando a capacidade de adaptação de um dos mais recentes SUVs da Mazda e, principalmente, a capacidade do sistema i-Activ AWD. A experiência pode ser agora vista por todos em modo virtual, resumida num conjunto de imagens, fotos e vídeos, recolhidos ao longo da longa travessia.

Aplicado num conjunto significativo de modelos do catálogo Mazda – nos SUV CX-30 e CX-5 e também na versão hatchback do Mazda3, o sistema i-Activ AWD da Mazda garante uma segurança incrementada sempre que as condições de estrada o exijam, numa condução a quatro rodas motrizes, associada a uma elevada eficiência de consumos e uma mais estreita ligação do condutor ao seu automóvel.

Os segredos do avançado sistema i-Activ AWD da Mazda

Graças ao recém-desenvolvido sistema de controlo e às novas tecnologias de redução de atrito, o sistema i-Activ AWD da Mazda proporciona viagens requintadas e estáveis em qualquer situação de condução, ao mesmo tempo que permite alcançar uma economia de consumos real, quase semelhante à de um veículo de tracção dianteira. O sistema de tracção às quatro rodas da Mazda integra um módulo de detecção de “carga vertical às quatro rodas” e trabalha em harmonia com o GVC (G-Vectoring Control), controlando a distribuição de binário entre todas as rodas, aumentando a tracção e os níveis de aderência, independentemente do cenário de condução. Também reduz significativamente as perdas mecânicas, contribui para melhores consumos e emissões.

As tecnologias de redução de atrito recentemente adotadas incluem um amortecedor de borracha dentro da unidade de acoplamento, que reduz em muito as flutuações no binário enviado para a unidade de tracção traseira, e uma nova configuração que aplica uma ligeira diferença na taxa de desaceleração entre a unidade de acoplamento e o diferencial traseiro. Ajustando rapidamente a distribuição de binário somente quando necessário, o sistema apresenta uma melhor resposta e economia de combustível efectiva. O diferencial traseiro reduz as perdas mecânicas ao adotar rolamentos de esferas e o uso de óleo de baixa viscosidade, juntamente com um design que armazena óleo na parte superior, fornecendo apenas a quantidade ideal onde e quando necessário. Actuando em combinação, essas medidas aumentam a precisão da unidade de controlo AWD, ao mesmo tempo que reduzem significativamente as perdas mecânicas gerais.

No início da descrição de uma curva, o sistema AWD manterá a distribuição de binário dianteiro/traseiro existente, de modo a priorizar uma melhor resposta de viragem, através da unidade de controlo do binário do motor (GVC). Após a viragem inicial, o sistema AWD aumenta gradualmente a quantidade de binário enviado às rodas traseiras de modo a manter uma viragem neutral e um movimento mais estável do veículo. A harmonização do GVC também melhora substancialmente a resposta do binário traseiro e a linearidade em relação à atuação do acelerador. Na aceleração é enviado maior binário para as rodas traseiras e ao desacelerar mais para as rodas dianteiras, maximizando o desempenho de tracção de todos os quatro pneus. Também melhora a capacidade de controlo, para que o veículo responda fielmente às intenções do condutor ao virar.

 

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Mazda celebra 10 anos de Kodo Design

Desde que surgiu há uma década, que o “Kodo Design” está presente no coração de diferentes automóveis Mazda, desde a nova interpretação do icónico roadster Mazda MX-5, até ao MX-30, o primeiro veículo 100 por cento eléctrico, a baterias, da Mazda.

No entanto, a ideia essencial por detrás do “Design Kodo” permaneceu inalterada: explorar a beleza poderosa e irresistível do movimento natural de um objecto estático.

Com a linguagem de design “Kodo – A Alma do Movimento”, o Director de Design Ikuo Maeda estabeleceu uma nova e ousada direcção para as linhas visuais dos automóveis Mazda. Lançado há dez anos no Salão Automóvel de Los Angeles, através do concept-car SHINARI, o Kodo tem vindo a definir e a elevar o design da Mazda. Uma década depois, integrando já uma etapa de evolução, o Kodo Design é mais popular do que nunca, estando presente em automóveis projectados com recurso a esta abordagem, continuando a conquistar inúmeros prémios, incluindo o “World Car Design of the Year” alcançado pelo Mazda3 em 2020.

A palavra “Kodo” traduz-se, literalmente, por “batimento cardíaco”, mas com o significado adicional de dar vida a algo, de lhe dar uma alma. Essa ideia é fulcral para o modo como a Mazda sempre pensou o design: “No Japão sentimos que os artesãos injetam vida no que fazem. Acreditamos que algo criado, sincera e meticulosamente, por mãos humanas ganha uma alma”, explica Ikuo Maeda. Deste modo, “A Alma do Movimento” assume um duplo significado, expressando tanto a essência do movimento em si, quanto essa “alma” inerente ao automóvel, desenvolvida pelos mestres artesãos da Mazda.

Os primeiros desenhos foram fortemente inspirados pela imagem de uma chita prestes a atacar a sua presa, enquanto as mais recentes iterações concentram-se, cada vez mais, na evocação de um design poderoso e emocional, recorrendo ao menor número possível de elementos. Um ponto de viragem para esta segunda fase do “Kodo Design” foi alcançado através de dois concept-cars inspiradores: o RX-VISION e o VISION COUPE.

Desvendados, respectivamente, nas edições de 2015 e 2017 do Salão Automóvel de Tóquio, estes projectos anteciparam a nova elegância e a ainda mais acentuada estética minimalista das interpretações mais recentes do “Kodo Design”. As formas dinâmicas e emocionais são alcançadas abdicando de quaisquer elementos desnecessários, de modo a trazer para primeiro plano a própria essência da beleza e do movimento. Ao eliminar linhas vincadas, por exemplo, cria-se todo um espaço vazio nos painéis laterais de um veículo, funcionando como uma tela em branco, em que se se exibem mutações infinitas resultantes dos jogos de luz e de sombra: uma estética “less is more” que tem forte inspiração na herança japonesa da Mazda.

Os automóveis nascidos na égide da linguagem Kodo Design têm recebido os mais variados aplausos e distinções internacionais. Tanto o concept RX-Vision como o Vision Coupe foram nomeados como “Os Mais Bonitos Concept-Cars do Ano”, enquanto a geração “ND” do Mazda MX-5 alcançaria em 2015 o prestigiado troféu de “World Car Design of the Year”. Outros destaques mais recentes incluem dois “Red Dot Award 2020” atribuídos ao Mazda CX-30 e ao novo Mazda MX-30, na categoria “Design de Produto”, enquanto o Mazda3 conquistava o galardão de design nos conceituados “World Car Awards 2020”.

À medida que a Mazda continua a misturar a paixão pela condução com a criação de designs interiores e exteriores de enorme atracção, a elegância simplista e o apelo emocional do Kodo Design continuarão a ser ingredientes-chave da sua identidade como marca.

Após uma década de sucesso sustentado, o Kodo Design continua a levar cada vez mais além os limites do design automóvel e a definir o futuro da Mazda.

https://www.mazda-press.com/pt/novidades/recordemos-os-tres-concepts-que-geraram-o-mazda6-o-mazda2-e-o-mazda3/

Mazda celebra 10 anos de Kodo Design
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Quando a California conhece a Califórnia

Em 2018, a carrinha de culto fez trinta anos. A verdadeira liberdade acontece com uma viagem pelo estado americano que deu nome à California.

Muitas horas de sol. Praias infinitas. Paisagens deslumbrantes. Autoestradas intermináveis. Quando pensamos na Califórnia, temos uma sensação imediata de liberdade e aventura. Foi exatamente esta a sensação que inspirou a primeira California, há 30 anos. E que ainda continua a inspirar. A California atual está modernizada, mais equipada e mais tecnologica. Mas o espírito é o mesmo desde o primeiro dia da sua existência. Até aos dias de hoje, a California é um símbolo de independência, do espírito aventureiro e de liberdade. Ora, e que local seria o melhor para celebrar o trigésimo aniversário, senão aquele onde tudo começou…na Califórnia.
Uma California da Volkswagen Veículos Comerciais a percorrer uma estrada californiana.
Califórnia, aqui vamos nós!

Depois de uma viagem de avião sobre o grande oceano, somos recebidos pelo sol californiano, em Los Angeles. E a nossa California Ocean já nos aguarda no aeroporto.

Mas antes de darmos início a esta aventura, é necessário familiarizarmo-nos com as caraterísticas mais importantes. Afinal de contas, nada é mais importante durante uma viagem pelo Estado Dourado, senão um bom sistema de ar condicionado. Na nossa casa sobre rodas temos o opcional Ar condicionado Climatronic para nos refrescar. O sensor interior harmoniza, de forma constante, a temperatura ambiente com a temperatura desejada no habitáculo.

Neste estado é essencial esta funcionalidade, pois se à tarde faz calor, temos também de estar preparados para caso o sol se ponha ao final da tarde ou se estiver um pouco fresco na praia pela manhã. Com a temperatura ajustada, podemos então continuar viagem.

Primeira paragem: Malibu. O opcional sistema de navegação de fácil utilização indica-nos o caminho para lá. O poderoso sistema de rádio com oito altifalantes proporciona-nos imenso entretenimento. Ligamos o rádio e seguimos pela lendária Pacific Highway. Que comece a aventura! Califórnia, aqui vamos nós!

Opções infinitas
Liberdade. Há 30 anos que entusiastas e condutores da California desfrutam desta sensação. Na Alemanha, na Europa, em todo o Mundo. Mas é difícil ter uma sensação tão forte como aqui, no Estado Dourado. Tudo parece possível, não existem limites. A sensação de liberdade está em cada curva. Ah, sim! – conduzir a lendária California pela Califórnia é uma experiência verdadeiramente única.

Independentemente se viaja com a sua California pelas estradas junto à costa, bem perto do Pacífico, ou por autoestradas de várias faixas, se viaja por cidades belíssimas ou paisagens de cortar a respiração – a cada momento desta viagem, pode descobrir algo totalmente novo. Já a seguir, vamos até Venice Beach para conhecer o excecional entusiasta destas carrinhas, Martin.

No início era apenas uma carrinha

Martin encarna o estilo de vida de um surfista como nenhum outro. Ele vive na lendária Venice Beach. E é aqui que, há oito anos, dá aulas de surf. Todos os dias, de modo a encontrar novos clientes, Martin estaciona as suas carrinhas Volkswagen junto à costa. E, geralmente, não tarda muito para que a imagem colorida das carrinhas dê nas vistas.

Martin começou o seu negócio com uma única carrinha T1. E esta era também a sua casa. Atualmente, Martin é proprietário de frotas de veículos, empresário e proprietário de casas. É esta a liberdade que se sente na Califórnia.

O surfista Martin, na praia, à frente de duas Pão de forma vintage. Martin a fazer o gesto "Hang Loose".
A minha carrinha VW é a minha vida. E eu adoro-a. Já lá vão dez anos. A minha casa é o mundo – e Los Angeles, o lugar mais bonito do mundo.
Martin

Era uma vez uma carrinha

Quando, há 30 anos, a primeira California foi lançada no mercado, esta marcou o início de uma história única de sucesso. Uma casa móvel que se tornou um ícone. Desde então, mais de 157.500 Californias têm viajado pelos quatro cantos do mundo. Sempre à procura de novas aventuras – e de superar os desafios do dia a dia.

A tecnologia deste veículo tem sido constantemente otimizada. A California moderna baseia-se na versão mais recente da Série T. Mas uma coisa é certa, o seu ADN original manteve-se até aos dias de hoje.

A California da Volkswagen Veículos Comerciais atrás de um grande letreiro com a inscrição "Motel" numa autoestrada californiana.

Seja bem-vindo ao Hotel California

Após o encontro com Martin, seguimos caminho à procura de um local para pernoitar. Depois do voo exaustivo e dos primeiros quilómetros das estradas australianas junto à costa, merecemos uma pausa. Utilizámos estes momentos para nos familiarizarmos com o equipamento de campismo do nosso alojamento móvel. Na cozinha da California Ocean, podemos encontrar, por exemplo, um fogão a gás de chama dupla, uma bancada com água corrente, um frigorífico e imenso espaço para armazenamento.

O nosso jantar fica pronto num instante. E ainda mais rapidamente, decidimos onde vamos comer. No exterior, com certeza, com vista para o Pacífico – magnífico! Levantámos o teto de subir eletrohidráulico num segundo, estendemos o toldo incorporado – e desfrutámos. Da comida e da paisagem. De seguida, vamos até à “Penthouse Suite” do nosso próprio hotel na California: a cama de estrado espaçosa que se encontra no “primeiro piso”. Boa noite? Ainda não. As três janelas do teto de subir, equipadas com fecho de correr, proporcionam-nos uma vista fantástica para a magnífica linha costeira californiana, antes de adormecermos.

Não existe nada como a sensação de conduzir sobre a Pacific Coast Highway, na Califórnia. A sensação de liberdade é aquela com a qual sonhámos.
Condução descontraída

No dia seguinte, seguimos caminho através da Los Padres National Forest. Que empolgante! Isto porque, o caminho tanto é feito pela floresta, como pelas montanhas cobertas de neve. Ainda bem que a California está equipada com a opcional tração às quatro rodas 4MOTION: tração superior, excelente manuseamento e direção sensível em praticamente qualquer situação e em quase todos os pisos.

Não menos prática: a caixa de velocidades de dupla embraiagem de 7 velocidades DSG opcional, que permite uma mudança de velocidades totalmente automática e quase impercetível, sem interrupções na tração. Afinal de contas, com paisagens tão deslumbrantes, a última coisa de que precisamos são distrações. Mais tarde, ativamos o piloto automático. Para ainda mais descontração. E ainda mais liberdade durante a condução.

A California da Volkswagen Veículos Comerciais em contra-luz ao pôr do sol numa estrada costeira à beira-mar.

É melhor prevenir do que remediar

Porque razão é a Califórnia um destino de férias tão popular? Porque tem de tudo um pouco. Costas escarpadas. Praias deslumbrantes. Desertos abrasadores. E, claro, cidades imponentes. Portanto, veremos como é que a nossa California se adequa a um ambiente mais urbano. E que lugar melhor senão Mulholland Drive? Ou então Downtown Hollywood, em Los Angeles? O vibrante coração da cidade de Hollywood – o local ideal para testar os opcionais sistemas de ajuda à condução da California.

Começámos imediatamente na autoestrada, a caminho de Hollywood. O opcional Adaptive Cruise Control (ACC) ajusta automaticamente a nossa velocidade à do veículo da frente. E mantém a distância de segurança. No coração da cidade, o opcional assistente de mudança de faixa de rodagem “Side Assist” assume a liderança. Este alerta o condutor se um veículo detetado pelos sensores se encontra na área não visível. Neste trânsito esta função é uma dádiva.

Adeus, Califórnia! A viagem continua.

A viagem de comemoração termina rápido demais. Depois de alguns dias na Califórnia, é hora de nos despedirmos, antes de regressarmos às nossas casas, levando na bagagem memórias inesquecíveis.

Mas mesmo aí, a liberdade aguarda-nos. Também aqui podemos vivenciar inúmeros momentos de aventura com a California. Como por exemplo, nas montanhas dos Alpes. Ou então, nas  Elbsandsteingebirge (Montanhas de Arenito do Elba). Na terra plana do horizonte, entre o mar do Norte e o Báltico. Em parques de campismo lamacentos ou simplesmente numa aventura quotidiana com a família. Seja onde for – a California torna a viagem sempre melhor.

Três décadas. Quatro modelos.

Durante os últimos 30 anos, a California tornou-se lendária. Uma lenda que resume o espírito de uma estrada infinita como nenhuma outra carrinha. Cada modelo dispõe da mais recente tecnologia e de equipamentos avançados, que oferecem a cada geração de aventureiros um pouco mais de segurança e liberdade.

California T3: 1988

A geração dos motores à retaguarda.

California T5: 2004

A primeira California.

California T4: 1990

Bem-vindo ao mundo do motor dianteiro.

California T6: 2015

A mais recente California.

Quando a California conhece a Califórnia
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O amor de um ciclista profissional pela VW T3 

Rob Heran é um dos melhores ciclistas de montanha da Alemanha. Está sempre em viagem a bordo da sua T3. À procura dos lugares mais espetaculares para as suas acrobacias. 

fascínio por andar de bicicleta de montanha apoderou-se de Ron Heran logo na sua tenra idade, aos cinco anos. Um dia a sua irmã levou-o com ela ao parque, colocou-o na bicicleta dobrável da mãe e deu-lhe um empurrão. A vertigem da velocidade não lhe despoletou medo, mas, sim, entusiasmo. Hoje, com 36 anos, é ciclista profissional – e tem uma estante cheia de taças. Para além das competições, procura sempre novos desafios com a sua bicicleta. E, para isso, não conhece limites de distância. Já viajou por todos os países da Europa e até pelo continente africano para explorar os seus limites em terrenos sempre novos e sob as condições mais adversas. Foi necessário um veículo especial que satisfizesse as exigências de um ciclista profissional incansável. Não tardou até Rob Heran encontrar a Volkswagen T3. Como nasceu esta união de Ron com a T3? Porque a escolheu? Este natural de Praga concede um olhar sobre a sua vida de aventura e explica o porquê da tração integral ser essencial nas suas viagens.

A T3 de Rob Heran encontra-se perante um cenário de montanha impressionante.
Rob Heran para diretamente junto ao spot e também pernoita aí na sua T3 totalmente equipada. Assim, pode iniciar diretamente as suas voltas de bicicleta de montanha com os primeiros raios de sol.
Rob HeranUm retrato de Rob Heran, condutor de uma T3.O conhecido ciclista profissional nasceu em 1981, em Praga (República Checa), e foi criado em Munique. Aos 15 anos já tinha juntado dinheiro suficiente para comprar a sua primeira bicicleta de montanha. Seguiram-se competições e muitos momentos de sucesso. Em 2001 adquiriu a sua primeira T3 e iniciou a sua vida de aventura.

Como nasceu esta paixão pela Pão de Forma?

Comprei a minha primeira carrinha Volkswagen T3 pela Internet por 890 Euros durante a minha formação. Uma Transporter azul da Proteção Civil. Esvaziei-a por completo, instalei uma cama e mantive o restante equipamento totalmente minimalista. Pois ainda tinha de haver espaço para bicicletas, pranchas de surf e snowboards. Quando terminei a minha formação, desfiz-me da minha habitação e vivi durante vários anos na minha carrinha.

E depois como se desenvolveu esta relação?

Há 10 anos fiz então um upgrade e adquiri uma T3 por 5.400 Euros. Provinha de um efetivo militar e estava mesmo em boa forma. Um veículo de transmissões com dois alternadores. Já alterei várias coisas nesse – montei pneus grandes, escureci os vidros, instalei um sistema de som e coloquei um revestimento no piso. Oficialmente, esta T3 ainda era uma Transporter homologada como veículo ligeiro de passageiros, mas bastante mais habitável agora.

Por que é que esta vida móvel é tão interessante para um ciclista profissional?

Enquanto ciclistas de montanha profissionais temos, de facto, o grande privilégio de obter permissões especiais de acesso a montanhas e regiões remotas para filmarmos os nossos vídeos acrobáticos. Podemos pernoitar na montanha e temos todo o equipamento connosco. Com os primeiros raios de sol começamos de imediato a trabalhar. A T3 torna-se na nossa base de operações na montanha.

Onde já estiveste com a tua T3?

Viajei de uma ponta a outra da Europa. Conheço os melhores spots e pistas de bicicleta de montanha em Itália, França, Espanha e Portugal. Cheguei a ir até Marrocos com a T3. Assim que atravessamos a fronteira, percebemos que estamos em África. A T3 adaptou-se sempre às novas condições na perfeição.

No interior remoto de Marraquexe consegui sair pelos meus próprios meios de um buraco de lama. Graças à tração integral e ao gancho de reboque!
Rob Heran conseguiu chegar a Marrocos com a sua T3. Para além de surpresas culturais no continente africano, também encontrou aqui novas realidades paisagísticas ideais para as suas acrobacias de bicicleta de montanha.

Por falar em “gancho”: Que utensílio tem de estar sempre presente?

Trago comigo todas as ferramentas de que preciso para manter as minhas bicicletas em condições em qualquer cenário e para consertar o carro em caso de emergência (risos). Preciso apenas de um conjunto de chaves tubulares, algumas chaves sextavadas, um conjunto de roquetes e um bom macaco. É isto que é prático em veículos mais antigos, o facto de poderem ser reparados em qualquer lugar.

Já passaste por uma situação dessas com a T3?

Em Marrocos tive que reparar a caixa de velocidades. Tive ajuda de dois mecânicos locais. Estávamos três pessoas debaixo do carro algures num spot perfeito para surfar, desmontámos completamente a caixa de velocidades com as minhas ferramentas. Como é evidente, os dois mecânicos não tinham qualquer peça sobresselente apropriada. Sem mais cerimónias, desmontaram uma semelhante de um Golf antigo proveniente de uma sucata e adaptaram-na até ela encaixar. Essa caixa de velocidades funciona até hoje sem problemas.

Rob Heran executa um salto espetacular com a bicicleta de montanha – sobre a sua carrinha T3.
O espaço a bordo da T3 é sensacional. O motor situa-se atrás. Sobre ele está montada uma cama. Depois ainda tenho espaço para quatro a cinco bicicletas.
Rob Heran
A T3 de Rob Heran estacionado de noite no meio de uma paisagem de montanha selvagem. Em primeiro plano pode ver-se a cruz no cume.

Que vantagens te proporciona a T3 no teu dia-a-dia?

Como já disse, a espetacular tecnologia de tração integral já me salvou muitas vezes no terreno. Com os dois bloqueios mecânicos do diferencial nunca perco a aderência. E o espaço a bordo da T3 é sensacional. Já que o motor se situa atrás, todo o veículo acaba por ganhar espaço interior. Quase durmo em cima do motor onde está montada a cama, mas ainda sobra espaço para transportar quatro a cinco bicicletas.

Que locais ainda pretendes visitar com a tua T3?

O meu sonho é levar a Pão de Forma (“Bulli”) até aos EUA de navio. Iniciaria a minha viagem na costa oeste do Canadá e levaria comigo o fim do verão (Spätsommer) e o verão indiano (Indian Summer). Depois perseguiria o sol em direção à Califórnia, continuando depois para a América do Sul. Ou seja, acho todo o itinerário Pan-Americano fascinante.

Uma carrinha T3 numa plataforma elevatória numa oficina de automóveis.
A transformação e o restauro da T3 demoraram três anos – tudo feito à mão e quase sem ajudas. Assim, Rob Heran fez um lar sobre rodas perfeito para o seu estilo de vida pro-bike.

Factos sobre a T3

  • Ano de construção: 1990
  • Motor: TDI 1,9 litros
  • Potência: 88 kW (120 cv)
  • Velocidade máxima: 140 km/h
  • Destaques de equipamento: Tração integral, bloqueio do diferencial, jantes de 15 polegadas, proteção inferior, gancho de reboque

Já conseguiste inspirar outras pessoas com a tua história com a T3?

Alguns adolescentes que também já estiveram comigo no Bike-Camp estão a preparar-se para iniciar os seus estudos superiores, mas, antes disso, ainda gostariam de fazer uma Bike-Trip. Neste caso dou-lhes conselhos sobre como transformar uma Transporter sem gastar muito dinheiro e fazer dela o veículo ideal para uma aventura dessas. Entretanto, na internet também já se formou uma grande comunidade de seguidores. Até mesmo fãs da Volkswagen costumam perguntar-me como é que eu transformei a minha T3.

Conseguiste alcançar muita coisa enquanto ciclista profissional. Que objetivos ainda persegues?

Apesar de tudo, em termos desportivos quero continuar a evoluir. Experimento novas acrobacias e movimentos, pois enquanto ciclista profissional nunca se para de aprender. Competição é algo que já não procuro necessariamente. Para mim é importante – seja qual for o sítio para onde parto com a minha Pão de Forma (“Bulli”) – conseguir sempre dominar o terreno local.

O amor de um ciclista profissional pela VW T3 
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Empenho da Mazda na defesa do ambiente

Globalmente, a sociedade tem vindo a ganhar consciência do seu impacto no meio ambiente, bem como da necessidade de criar um futuro sustentável através do desenvolvimento de produtos e processos que contribuem para a redução de emissões e de materiais com efeitos ambientais negativos. Em resposta a estas necessidades, a Mazda está, há mais de três décadas, na vanguarda da reciclagem do plástico tendo sido o primeiro construtor a reciclar pára-choques de automóveis em fim de vida.

Desde 1992 e tendo apenas em conta viaturas recuperadas do mercado japonês, a Mazda reciclou aproximadamente 1.280.000 pára-choques, o que daria para encher por três vezes o Royal Albert Hall, em Londres, ou, se colocados em fila, cobririam uma distância equivalente a uma viagem de carro entre Lisboa e Viena (Áustria). Brevemente disponível no mercado nacional, o Mazda MX-30, o primeiro modelo elétrico da marca, conta com uma vasta gama de materiais e tecnologias amigos do ambiente, sendo uma das mais importantes a utilização de plástico reciclado.

“Em Design, especialmente no nosso departamento de Cores e Materiais, estamos constantemente à procura de novas tendências e tecnologias em termos de materiais. Mesmo antes do MX-30, já tínhamos utilizado processos e materiais ecológicos interessantes, mas o MX-30 foi a plataforma perfeita para mostrarmos os nossos desenvolvimentos neste campo”, refere Jo Stenuit, Director de Design da Mazda Europa.

A parte superior do interior da porta MX-30 é composta por um tecido reciclado, feito a partir de garrafas PET recicladas. O desenvolvimento de um novo método de moldagem integrada de fibras têxteis e plásticas possibilitou a criação de um material, com um toque macio e que pode ser processado facilmente.

Pioneira na utilização de bioplásticos

Mas não é apenas na reciclagem de plástico que a Mazda lidera o setor, a Mazda também desenvolveu uma indústria líder em bioplásticos de alta qualidade, vista pela primeira vez no MX-5 (2015) e usada extensivamente na Mazda3 e Mazda CX-3, e que agora tem aplicação nas portas dianteiras e traseiras do MX-30, contribuindo para um acabamento de alta qualidade e também para o design final.

No seguimento do desenvolvimento do primeiro tecido biológico do mundo em 2007, o novo Premium Vintage Leatherette – uma espécie de couro sintético de alta qualidade e de aspecto clássico – agora desenvolvido pela Mazda para o MX-30, é produzido com recurso a água em vez de solventes orgânicos, reduzindo o impacto ambiental e contrariando o conceito habitual de que o couro artificial não passa de um substituto pobre do couro natural. Possui uma textura de couro vintage impressa numa base de couro artificial de alta qualidade, seguindo-se um revestimento em silicone de baixa espessura. Esta receita confere ao material uma aparência mais intensa e uma agradável sensação ao tacto.

Pára-choques usados reconvertidos em pára-choques novos

No entanto, não foram apenas as preocupações ambientais mais recentes que levaram a Mazda a desenvolver novas técnicas para reciclagem ou criação de plásticos ecológicos. Os estudos da Mazda sobre reciclagem de plásticos começaram no final da década de 1980. Reconhecendo a necessidade ambiental de reciclar plástico, a Mazda foi o primeiro construtor automóvel a reciclar pára-choques usados em 1992. Inicialmente esses pára-choques foram utilizados no fabrico de canetas e peças de plástico não visíveis no veículo, tais como as protecções inferiores sob o chassis do carro.

O problema com os veículos em fim de vida foi que muitos dos pára-choques tinham mais de dez anos, tornando-se técnica e financeiramente difícil a sua reciclagem, pois apresentavam bastante variações ao nível de algumas propriedades, tais como a aderência da tinta e na própria composição do seu plástico.

Uma das maiores barreiras para a reciclagem de pára-choques antigos foi o ineficiente processo de remoção de tinta. Em 2001, a Mazda tinha já melhorado substancialmente esse processo, de forma a permitir a utilização do plástico como reforços nos pára-choques novos. Em 2007, melhorou-o ainda mais, passando a poder remover 99,9% da tinta, o que levou ao desenvolvimento de um processo de utilização do plástico reciclado na fabricação de novos pára-choques.

Nesse sentido, em 2011, a Mazda desenvolveu a primeira tecnologia de reciclagem que permite aos pára-choques oriundos de veículos em fim de vida serem convertidos em resina plástica, com qualidade suficiente para utilização em pára-choques de carros novos. Os pára-choques fabricados com este novo processo foram montados pela primeira vez no Mazda Biante, um monovolume médio comercializado no mercado japonês. Actualmente, o plástico reciclado é amplamente utilizado em todos os veículos novos da Mazda.

O recurso a uma base biológica

Outra estreia mundial no desenvolvimento do plástico aconteceu em 2015 com a introdução de plástico de engenharia de base biológica, feito a partir de materiais derivados de plantas e reduzindo a utilização de recursos derivados do petróleo e as emissões de dióxido de carbono.

Os materiais residuais de origem vegetal, como aparas de madeira e material vegetal, são transformados em etanol que, por sua vez, é convertido em etileno e polipropileno. Este processo é neutro em carbono e, ao contrário de materiais alternativos feitos a partir de soja ou amido de milho, não consome recursos alimentares.

Os bioplásticos apresentam um acabamento de maior qualidade do que os tradicionais plásticos pintados e podem ser utilizados em aplicações internas e externas do veículo. A primeira utilização de bioplástico teve lugar no Mazda MX-5, em 2015, sendo posteriormente aplicado nos Mazda CX-5, Mazda3, Mazda2 e Mazda CX-30, estando agora também a ser utilizado no Mazda MX-30.

Com o objetivo de ajudar a preservar os recursos do planeta, é responsabilidade das empresas fornecer produtos e serviços que beneficiem a sociedade e o próprio planeta. A Mazda continua na vanguarda do desenvolvimento de plásticos ecológicos e reciclados, para futuros produtos, reduzindo o recurso a combustíveis fósseis e, consequentemente, as emissões, uma estratégia decorrente do seu plano de sustentabilidade “Zoom Zoom 2030”.

Lançado em 2017, este plano representa uma visão corporativa que pretende enriquecer a vida das pessoas, através da experiência de propriedade de um automóvel, e oferecer, ao maior número possível de pessoas, automóveis sustentáveis para com o planeta e a sociedade. É também um roteiro para a Mazda desenvolver tecnologias que ajudem a resolver as questões enfrentadas pelo planeta, pela sociedade e pelas pessoas individualmente.

Empenho da Mazda na defesa do ambiente
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Mazda CX-5 2020 aposta no reforço tecnológico

Originalmente lançado em 2012, o SUV CX-5 foi o primeiro Mazda a exibir a nova assinatura de design Kodo – A Alma do Movimento, bem como a incorporar a nova e abrangente tecnologia Skyactiv (motores, chassis, carroçarias, sistemas, etc), estabelecendo novos padrões dinâmicos e alterando a percepção do nível de envolvência que um SUV compacto podia oferecer.

Já a segunda geração do CX-5, de 2017, marcou o desenvolvimento da filosofia de design e engenharia Jinba Ittai, colocarando este SUV num patamar superior, destacando-se a introdução do sistema G-Vectoring Control (GVC), a primeira das Skyactiv-Vehicle Dynamic Technologies da Mazda, tornando o Mazda CX-5 mais confortável, refinado e dinâmico.

O modelo seria actualizado em 2019, passando a basear-se nos diversos pontos fortes da segunda geração de modelos da Mazda, que está em comercialização, melhorando em duas áreas-chave: a qualidade do habitáculo e a dinâmica de condução. Mais dinâmico que nunca, com uma condução superior e um nível de refinamento apurado, este CX-5 cimentou a sua reputação como um dos SUV mais agradáveis de conduzir no seu segmento.

O CX-5 tornou-se, entretanto, num modelo fulcral para a Mazda, representando aproximadamente 30% das suas vendas anuais, ascendendo a cerca de 2.870.000 as unidades comercializadas em 130 países de todo o mundo. O CX-5 continua a ser o modelo Mazda mais vendido no mercado europeu.

Para 2020, o Mazda CX-5 continua a basear-se nesta história de sucesso, integrando evoluções e actualizações no seu design exterior e interior, na concepção dos propulsores, na dinâmica de condução em estrada e em fora de estrada, nos níveis de NVH (insonorização, vibrações e aspereza) e nas tecnologias de segurança i-Activsense. Todos estes ingredientes reforçam o seu estatuto de veículo elegante, capaz de oferecer um verdadeiro prazer de condução aos clientes de propostas SUV.

As novidades em resumo

Mantendo um design Kodo mais maduro e elegante, sublinhando uma proposta simultaneamente arrojada e sofisticada, o exterior do Mazda CX-5 de 2020 pode ser configurado com uma paleta de 10 cores de carroçaria, conjunto que passa a incluir a nova cor Polymetal Grey, estreada no Mazda3. Exteriormente não há quaisquer alterações para além do novo lettering nos emblemas identificativos.

É por isso no interior, de elevado conforto, qualidade, design e funcionalidade, com um habitáculo projectado para criar uma configuração inteligente do lugar do condutor, integrando todos os principais controlos e instrumentação ergonomicamente colocados em torno do ponto focal do volante. Espelhando toda uma nova sensação premium, o Mazda CX-5 pretende competir com os melhores modelos da sua classe.

O ecrã Mazda Connect, presente ao centro do tabliê, é agora de 8 polegadas, permitindo a apresentação de textos e grafismos maiores e com mais definição, nomeadamente no sistema de navegação, na visão ampliada a 360 graus em redor do veículo e nas informações relacionadas com o monitor de eficiência de combustível, que permite verificar, em tempo real e entre outros, a operação do sistema de desactivação dos cilindros do bloco a gasolina 2.0 Skyactiv-G. Esta geração 2020 adopta iluminação LED de alta qualidade na consola de tejadilho, luz central do habitáculo e luz da bagageira, de série em todas as versões da gama. O design do comando da chave foi, também, renovado.

Mecanicamente, o Mazda CX-5 2020 conta com uma gama de motores Skyactiv em que se destaca o bloco a gasolina Skyactiv-G de 2,0 litros de 165 CV, disponível com transmissão manual Skyactiv-MT ou automática Skyactiv-Drive, ambas de 6 velocidades, e tracção dianteira. Novidade: o sistema de desactivação de cilindros, função que, dependendo da situação de condução e disponível nas versões de caixa de velocidades manual, permite desligar automaticamente 2 dos 4 cilindros do motor em situações de pouca carga, reduzindo-se as perdas por bombeamento e a resistência mecânica, bem como os consumos e as emissões de CO2.

A gama de motores a gasolina do CX-5 2020 é completada por um motor a Skyactiv-G de 2,5 litros de 194 CV, com transmissão automática e tracção integral (AWD) inteligente Mazda i-Activ. Já no capítulo diesel, a oferta divide-se entre o bloco Skyactiv-D de 2,2 litros e 150 CV, com transmissão manual ou automática e tracção dianteira, e um bloco diesel Skyactiv-D de 2,2 litros e 184 CV, este apenas em versão de caixa automática e tracção integral.

Todas as variantes de caixa automática contam, a partir de agora, com patilhas no volante, para uma mais rápida operação. Outros acertos pontuais foram feitos ao nível da afinação das suspensões (tipo MacPherson à frente e sistema multi-link atrás), direcção e travões, de forma a melhorar ainda mais a estabilidade de condução pela qual o CX-5 sempre foi conhecido.

A performance off-road do Mazda CX-5 2020 evoluiu com a integração do sistema Off-road Traction Assist nas versões de tracção integral. Operando em conjunto com os sistemas AWD e TCS, elimina a patinagem dos pneus e distribui a quantidade correta de binário às rodas com aderência, maximizando a tracção. Também funciona em conjunto com o Hill Launch Assist (HLA), evitando o deslizamento em subidas com superfícies escorregadias.

Houve ainda trabalho aturado para aumentar a qualidade de condução, através de melhores ao nível do NVH (ruído, vibrações e aspereza) no habitáculo. A sensação de condução foi melhorada pela adoção de um amortecedor dinâmico no sistema de direcção das versões a gasolina, o qual funciona como uma contramedida de vibração.

Ao nível das avançadas tecnologias de segurança i-Activsense, de ajuda ao condutor, garante de uma segurança referencial na classe, nesta versão 2020 foi actualizado o Advanced Smart City Brake Support (Advanced SCBS) do CX-5, incorporando a detecção nocturna de peões (veículos a velocidades entre os 4 e os 80 km/h e peões entre os 10 e os 80 km/h). A activação antecipada dos faróis facilita a visibilidade do carro por parte dos peões e dos outros veículos, contribuindo, desse modo, para prevenir acidentes.

A gama Mazda CX-5 2020 em Portugal

A gama do Mazda CX-5 2020 divide-se em 3 níveis de equipamento, desde o já bastante completo patamar Evolve, aos mais alargados conteúdos do habitual topo de gama Excellence, oferta que agora se vê ainda mais evoluída com a vasta dotação do nível Special Edition.

No que se refere a preços[1], o intervalo de preços do Mazda CX-5 2020 com motorização a gasolina Skyactiv-G situa-se entre 32.910 € e os 42.230 €. Na vertente diesel Skyactiv-D, o valor indicativo para a aquisição da respectiva versão de entrada é de 41.521 €, ascendendo até aos 56.468 €. Destaque ainda para as variantes Special Edition de tracção integral i-AWD que podem ser adquiridas por 49.251 €, se equipadas com o motor gasolina de maior débito (2.5 Skyactiv-G de 194 cv), e por 62.176 €, se dotadas do motor diesel mais potente (2.2 Skyactiv-D de 184 cv).

Fruto do elevado conteúdo de série inerente aos 3 níveis de equipamento do Mazda CX-5 2020, os opcionais disponíveis cingem-se a apenas 2 packs, o Pack Navi (400 €) para as versões Evolve e o Pack Leather (2.500 €) para as versões Excellence. Consoante a utilização e diferenciação que cada cliente pretenda para o seu Mazda CX-5, no portal www.mazda.pt estão disponíveis diferentes acessórios específicos para o modelo.

Mazda CX-5 2020 aposta no reforço tecnológico
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Mazda MX-5 2020: O refinar do prazer de condução

Construído para ser desfrutado, o Mazda MX-5 – actualmente na sua 4ª geração (ND) – preserva a intrínseca filosofia jinba Ittai, de automóvel e condutor como um todo, resultando num roadster de tração traseira leve, perfeitamente equilibrado e acessível.

Embora os níveis de potência dos motores tenham crescido nas mais recentes actualizações desta geração ND, o nirvana ao volante do MX-5 mantém-se assente nos princípios de mais pequeno, mais baixo e mais leve. Na verdade, a versão Soft-Top continua a ser o MX-5 mais leve de todos, desde a versão original lançada em 1989, apesar de nele se integrarem os inúmeros e avançados equipamentos de segurança, activa e passiva.

Primeiro MX-5 dotado das múltiplas soluções do pacote Skyactiv Technology, esta 4ª geração, a primeira disponível em duas versões de carroçaria – Soft-Top e RF (Retractable Fastback) – é um verdadeiro case-study de como fazer jus a uma lenda, não só mantendo uma vasta tradição, como também através da modernização de modo a fortalecer a sua intemporalidade.

Muitos consideram o ‘World Car of the Year’ de 2016, ano em que também se sagrou vencedor do ‘World Car Design of the Year’, como o melhor MX-5 de sempre. Com mais de 1 milhão de clientes satisfeitos, número que continua a subir a cada dia, o Mazda MX-5 defende essa sua coroa oficiosa de proposta de quatro rodas mais acessível e mais divertida de conduzir do mundo.

As novidades em resumo

Naturalmente que a Mazda continua a alimentar essa história de sucesso, num modelo que em 2019 completou 30 anos de vida, integrando-lhe um conjunto de pequenas evoluções e actualizações, que reforçam o seu estatuto de roadster cativante, epíteto do verdadeiro prazer de condução.

Para esta geração 2020 do Mazda MX-5 (ST e RF), as alterações foram de pormenor, resumindo-se a uma actualização do sistema Mazda Connect, com a integração dos mais recentes desenvolvimentos do Apple Car Play e Android Auto, que permitem espelhar no ecrã central, com textos e grafismos com mais definição, os telemóveis individuais, a adopção de novos estofos e acabamentos (em tecido, no nível de entrada, ou pele preta/vermelha, nos dois níveis superiores), a reformulação da palete de cores, agora com 7 tons, incluindo o novo Polymetal Gray, estreado no Mazda3, e a criação de nova chave/comando, à imagem da usada em toda a actual 3ª geração de modelos Mazda.

Mecanicamente não se registam alterações, mantendo-se o Mazda MX-5 2020 disponível com os 2 já reconhecidos propulsores a gasolina Skyactiv-G de 1,5 litros e 2.0 litros, respectivamente de 132 CV e 184 CV. A versão de menor potência conta com uma transmissão manual Skyactiv-MT de 6 velocidades, tendo a variante mais potente a possibilidade de ser configurada com a caixa automática Skyactiv-Drive, igualmente de 6 relações.

A gama Mazda MX-5 2020 em Portugal

O Mazda MX-5 2020 passa a dividir-se em 3 níveis de equipamento, complementando-se os tradicionais níveis Evolve e Excellence com o novo patamar Special Edition, que fruto de uma mais vasta dotação, passa a encimar a gama em ambas as carroçarias (ST e RF).

Do seu pacote exclusivo de conteúdos destacam-se, entre outros e face às versões Excellence, os requintados interiores com estofos em pele Nappa perfurada, a adopção de jantes em liga leve específicas, de 17” BBS (2.0 Skyactiv-G) e 16” RAYS (1.5 Skyactiv-G) e capas dos retrovisores exteriores em preto, tudo conjugado com uma capota de lona preta nas versões Soft-Top e um tejadilho a duas cores nos MX-5 RF.

No que se refere a preços[1], para o MX-5 Soft-Top com o motor Skyactiv-G de 132 CV, o intervalo situa-se entre os 28 814 €, da versão de entrada, e os 36 859 € da variante mais equipada. Para a carroçaria RF com este mesmo propulsor, o intervalo de preços vai dos 31.264 € aos 39.859 €. Com este motor, o Mazda MX-5 pode ser configurado em todos os 3 níveis de equipamento.

Já o bloco de maior débito – Skyactiv-G de 184 cv – apenas pode ser configurado nos 2 níveis de equipamento superiores. A versão Soft-Top tem 2 variantes Excellence (Navi, por 42 787 €, e Pack Sport Navi, por 44 837 €), a que se soma um Special Edition Navi, por 44 882 €. Por seu turno, a versão RF tem 5 hipóteses de escolha, desde o Excellence Navi, por 45.787 €, ao Special Edition Navi, por 50.764 €.

Apesar do diferenciado conteúdo dos 3 níveis de equipamento, a Mazda possibilita a configuração do Mazda MX-5 2020 com alguns packs e/ou com um conjunto de acessórios específicos, consoante a utilização e diferenciação que cada cliente pretenda para o seu roadster, processo que pode ser realizado no portal www.mazda.pt.

Mazda MX-5 2020: O refinar do prazer de condução
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Mazda estreia RX-Vision GT3 Concept para uma fantástica experiência E-Sports

A Mazda acaba de desvendar o Mazda RX-Vision GT3 Concept, o seu mais recente modelo de competição, proposta que ficará, entretanto, disponível para download na plataforma “Gran Turismo Sport”[1]. Desenvolvido em conjunto com a Polyphony Digital Inc., o RX-Vision GT3 Concept é o mais recente modelo de competição virtual da Mazda a integrar esse título da Sony Interactive Entertainment, simulador de condução disponível para a Playstation®4.

Baseado no Mazda RX-Vision Concept, estudo que foi desvendado em 2015, no Salão de Tóquio, o GT3 Concept foi modificado de acordo com os regulamentos FIA GT3, também cumprindo com os regulamentos próprios da categoria Gr.3, da série Gran Turismo Sport

Se o cockpit e as portas originais se mantêm segundo a regulamentação GT3, a largura entre as vias viu-se alargada, com o consequente ampliar dos pára-choques. Uma grande entrada de ar no capot tem implicações positivas tanto em termos aerodinâmicos como no arrefecimento do compartimento do motor, enquanto os seus spoilers à frente e atrás, em conjunto com um difusor traseiro, aumentam o downforce. Adicionalmente, a altura ao solo e a altura total do modelo foram reduzidas, para optimizar a performance aerodinâmica.

A remoção de materiais de maior peso e de elementos interiores supérfluos resultou numa redução global do peso e num centro de gravidade mais baixo, pelo que equipado com um motor dianteiro Skyactiv-R de última geração, com 4 rotores e com uma potência de 570 CV, o RX-Vision GT3 Concept possui uma distribuição ideal de peso de 48:52.

À semelhança de todos os modelos Mazda, foi dada uma atenção minuciosa à ergonomia do cockpit para uma facilidade de operação durante as corridas, incluindo, em particular, um volante projectado especificamente para melhorar o desempenho dos seus condutores virtuais.

Os mais experientes jogadores do “Gran Turismo Sport”, de idade superior a 18 anos, que conduzam modelos Mazda como o RX-Vision GT3 Concept, poderão, assim, participar no Campeonato de Gran Turismo, temporada de 2020 certificado pela FIA e que se irá dividir por diferentes circuitos, de todo o mundo.

A Mazda pretende, assim, fortalecer a sua base de fãs e seguidores pela introdução do prazer de condução em competições, a uma ampla franja de utilizadores apaixonados pelo denominado Digital Motor Sport[2].

[1] Informação apenas indicativa; o download será possível assim que se concluam todos os preparativos por parte da plataforma “Gran Turismo Sport”.

[2] A Mazda adopta a nomenclatura “Digital Motor Sports” com o aval da FIA (Fédération Internationale de l’Automobile) e da Sony Interactive Entertainment Inc.

Mazda estreia RX-Vision GT3 Concept para uma fantástica experiência E-Sports
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